E-mails chamam vacina de 'assassina' e passam remédios caseiros.
Entidades e pessoas citadas nas mensagens desmentem afirmações.
Com medo da nova gripe, internautas estão caindo na armadilha de hackers, de teorias conspiratórias e até de pessoas bem-intencionadas que acabam, sem querer, espalhando pânico e desinformação pela internet. O G1 ouviu especialistas para tentar esclarecer os principais mitos em relação aos e-mails que circulam sobre a gripe A (H1N1) na rede.
Um dos e-mails mais disseminados traz uma suposta conversa em um comunicador instantâneo entre um usuário identificado apenas como “deco”, que se diz médico de Curitiba filiado à Unimed, e uma mulher, também de Curitiba, chamada Lívia Aguiar (que usa o nome “Lilis” na conversa).
Na conversa, “deco” conta a “Lilis” sobre supostas mortes entre os médicos da capital paranaense após “reuniões com uns medicos da Unimed” [sic].
Na mensagem, ele afirma: “morreram 12 medicos em Curitiba já, 3 deles cooperados da Unimed”; “as operadoras de saude, tao recebendo oficios do governo pra nao divulgar dados” [sic].
A Unimed Curitiba divulgou nota desmentindo a afirmação. “Trata-se de um documento apócrifo que traz fatos que não correspondem à verdade e que lamentavelmente acaba por alarmar a população de modo absolutamente irresponsável”, afirma a entidade.
Segundo “deco”, um jantar entre médicos teria sido desmarcado por um “Dr. Marclo Tizzot, que foi o cara que diagnosticou o primeiro caso da gripe em Ctba” [sic]. Nos registros do Conselho Regional de Medicina do Paraná não existe nenhum “Marclo Tizzot”. Também não existem Marco Tizzot, Marcos Tizzot ou Márcio Tizzot. Há um Marcelo Tizzot, endocrinologista de Curitiba.
A citação a Tizzot no e-mail fez tantas pessoas o procurarem que ele parou de divulgar e atender seu próprio telefone. Na sede da empresa de planos de saúde Uniclínicas, a qual Tizzot é filiado, a telefonista afirma que está proibida de passar o número do médico. “Ele passou a orientação apenas de dizer para todo mundo que liga que é mentira essa história do e-mail. Ele não tem nada a ver com a gripe”, diz ela.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO G1/GLOBO
2 comentários:
eu recebi muitos desses e-mails...legal o post
Parece que as pessoas não tem noção (ou tem, né) do que pode acontecer, com seus "boatos". Chega um ponto em que não sabemos o que é fato ou pura especulação.
Muito bom o Post, viu?
Beijocas! =)
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